Tem como forma de comunicação a Língua Portuguesa verbal e escrita, ou seja, são pessoas que utilizam a Língua Portuguesa como principal forma de comunicação, especialmente aqueles que utilizam métodos como a leitura labial, que não pertencem a comunidade surda e não se entendem como tendo uma identidade surda. Podem ser surdos totais ou parciais, UNILATERAL OU BILATERAL, de nascença ou que perderam a audição no decorrer da vida, podem ser bebês, crianças, jovens, adultos ou idosos.
Se utilizam ou não de Tecnologias como Aparelhos Auditivos, Implantes Cocleares ou Implantes de condução óssea.
Se entendem como tendo uma deficiência, no caso auditiva. Chamados, popularmente, de Surdos Oralizados, pois ouvem, falam e compreendem muito próximo aos ouvintes.
É importante entender que ser surdo oralizado não implica que a pessoa não saiba ou não utilize a língua de sinais. A grande parcela dos surdos oralizados podem conhecer e utilizar a língua de sinais de forma complementar, especialmente em situações em que a comunicação oral pode ser limitada ou até mesmo que tiveram vontade de aprender entre outros motivos pessoais (como a segunda idioma), que são chamados popularmente surdos bimodais ou surdos bilíngues.
Cabe ressaltar que, assim como outros surdos sinalizantes, que tem como primeira língua a Libras e a segunda língua o português escrito, vivem na comunidade surda e se entendem como tendo uma identidade surda/cultura surda, a ANASO tem por finalidade a defesa a nível nacional dos Surdos Oralizados, bilaterais ou unilaterais, pré-linguais ou pós-linguais, usuários de Tecnologias (Aparelhos Auditivos, Implantes Cocleares ou Implantes de Condução Óssea) ou Não, que se expressam no idioma oficial do País: o português verbal e escrito, que não estão inseridos na comunidade surda nem se entendem como tendo uma identidade surda/cultura surda.
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